1. (H)ondas de mudança
É com muita honra que vos anuncio que o Município de Estremoz entrou, finalmente, na rota da prosperidade e do desenvolvimento. São já evidentes sinais claros e exteriores da nossa riqueza colectiva, facto que deixa qualquer estremocense que se preze a transbordar de alegria e de orgulho pela sua tão nobre origem. De um momento para o outro, como que por magia, a autarquia saneou as suas contas – que tão pesadas eram no 1.º de Novembro de 2005 –, pagando o que devia, a tempo e horas, aos fornecedores e às entidades bancárias que suportaram durante os anos os devaneios despesistas que caracterizaram a administração municipal até aquela data. Como é evidente, este milagre económico só foi conseguido graças a uma genuína e efectiva Gestão Autárquica, a qual reclamou alguns sacrifícios aos estremocenses em geral – e a alguns trabalhadores em particular – mas que foram largamente compensadas pelos benefícios colectivos de que actualmente já desfrutamos. Hoje, Estremoz é um imenso jardim de harmonia, com espaços limpos e bem cuidados, onde proliferam actividades económicas promissoras e amigas do ambiente (que antes eram emperradas por um licenciamento municipal castrador). É uma cidade recheada de equipamentos e de mobiliário urbano que potencia uma qualidade de vida inimaginável há apenas 1 ano e ½ atrás.
Hoje, ao contrário de antes, já não se recorre ao endividamento oculto, contraído nas costas da população e da Assembleia Municipal, para possibilitar a realização de despesas injustificadas e injustificáveis. É por isso que estes Hondas da mudança, ecológicos, são um prémio justo para aqueles que nos proporcionaram este Nirvana de Bem-Estar. É caso para dizer: – DECE!
2. Estavas mesmo a pedi-las
Por falar no Jardim do Éden, lembrei-me agora das eleições na Madeira. A aposta de Sócrates era minar o último mandato do Alberto João para, desta forma, potenciar a transição tranquila para o socialismo socrático. A estratégia era simples: vá de dizer que a Madeira era rica graças ao off-shore, como se os navios mercantes de quase todo o mundo e os lucros das sociedades estrangeiras sediadas naquele arquipélago fossem propriedade dos madeirenses. Acontece que Jardim, de quem não é fácil gostar dado o seu assumido populismo e modos desabridos, percebeu a golpada e antecipou-se. Se as regras do jogo iam mudar a meio do mesmo, havia que denunciar a parcialidade dos árbitros. Foi a votos. Ganhou. E de que maneira. Sócrates estava mesmo a pedi-las!
3. Universidade Independente
Parece que a Universidade Independente vai fechar. O que se lamenta é que não haja qualquer plano para integrar os seus alunos. Quem pagou propinas com grandes sacrifícios é atirado para o lixo, como se fossem eles os culpados de outros terem feito exames numa singela folha A4.
4. Maddie
Fiquei sensibilizado com o esforço desenvolvido pelas autoridades portuguesas para encontrar a jovem Madeleine. Espero, porém, que, doravante, também as crianças portuguesas – ou melhor: todas as crianças desaparecidas em Portugal – passem a beneficiar de idêntico esforço e empenho.
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