quarta-feira, 31 de março de 2010

Euribor Março 2010

Os indexantes para os contratos de financiamento cuja renovação ocorra durante o mês de Abril são os seguintes:

• Euribor a 3 meses: 0,645% (-0,067% que no trimestre anterior);

• Euribor a 6 meses: 0,952% (-0,088% que no semestre anterior).

Para saber qual a taxa de juro a aplicar basta adicionar o spread.

Os efeitos desta redução da taxa de juro só irão evidenciar-se a partir do mês de Maio.

Alerto, todavia, que os efeitos no valor das prestações são reduzidos (cerca de 4 euros/mês por cada 100 mil euros de empréstimo por um prazo de 25 anos).



terça-feira, 30 de março de 2010

EstremozNet – Um blogue colectivo


A convite de Hernâni Matos integro o grupo fundador do blogue colectivo EstremozNet e colaborei (com propostas de emendas, de supressões e de aditamentos) na elaboração do respectivo estatuto editorial. A criação deste blogue colectivo insere-se num projecto mais vasto, o qual inclui, entre outras iniciativas, a realização do I Encontro de Bloggers, Webmasters e Facebookers de Estremoz.
Mas falemos, apenas e por ora, do EstremozNet. Um blogue colectivo tem inequívocas vantagens: tem maior dinamismo, mais visitas e, por maioria de razão, um maior interesse que decorre do facto de com múltiplos autores, múltiplas sensibilidades, múltiplas opiniões é sempre possível comparar o verso e reverso, o ponto e o contraponto. Mais: tudo isto será feito por estremocenses (por nascimento ou por opção) e… sempre por estremocenses devidamente identificados.
Por via de regra o debate sério, construtivo e responsável faz-se através de opiniões com assinatura. Logo, a crítica fácil, maldizente, mal intencionada e cobarde (porque não dizê-lo), não vai ter espaço neste blogue. Como é evidente, este facto vai afastar aqueles que, beneficiando de total impunidade e sem qualquer respeito pela Ética na Comunicação, vêem na Web uma via de conspurcar outros com a sua má formação e baixos instintos. Vai também afastar aqueles que têm o mórbido prazer de ver salpicos de sangue… de outros.
Esta opção tem, todavia, um reverso que se traduz num inconveniente. Nem todos os anónimos são pessoas mal formadas. Alguns haverá – e já citarei exemplos – que podem estar compelidos a não poderem assumir a sua identidade, sob pena de ficarem sujeitos a represálias pelo seu grito de liberdade. Curiosamente, eu – que, em abono da verdade, nem sequer sei se me posso considerar um verdadeiro blogger – até fui muito influenciado para entrar nesta aventura da blogosfera por um blogue (que ainda hoje muito admiro) cujo(a) autor(a) até era anónimo(a) (Semiramis). O(A) autor(a) era anónimo(a) porque ocupava uma posição de destaque na hierarquia da Administração Pública e corria riscos efectivos se assinasse as suas opiniões, as suas denúncias. Aliás, sempre que alguém depende hierarquicamente de uma pessoa intolerante e sem escrúpulos, temos que o reconhecer, tal pessoa fica cerceada na sua liberdade. Às vezes, o anonimato é a única via… e tanto assim é que a moderna Corporate Governance de algumas empresas já admite o recurso a linhas anónimas como forma de ficar a saber quem anda a roubar quem, o quê e como.
Chegados aqui alguns se interrogarão: porque subscreves então um estatuto editorial que bane o anonimato? A minha resposta é: não confundamos as coisas. Uma coisa é denunciar injustiças a coberto do anonimato; outra bem diferente, é usar o anonimato para lançar anátemas sobre pessoas inocentes, corajosas ou, pura e simplesmente, de quem não se gosta por esta ou aquela razão. Não confundamos coragem com cobardia reles.
Que fazer então se alguém quiser denunciar, anonimamente, uma injustiça neste espaço? A resposta é simples: todos os autores deste blogue disponibilizam uma caixa de correio electrónico. Mande uma mensagem privada, conte o que lhe vai na alma… se o destinatário tiver condições de verificar (comprovar) as suas alegações, se se revir nelas, então será ele quem irá fazer a denúncia pública… mas, como é óbvio, com ASSINATURA.
Notas:

  • As imagens são do autor ou foram colhidas nos locais para as quais apontam as respectivas hiperligações;

  • Também publicado em EstremozNet.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Que coisa mais idiota

Este é dos comentários mais idiotas que já alguma vez li vindo de pessoas, supostamente, da área política do PSD.

Resumindo, esta lógica arrasadora diz o seguinte:"votem em Paulo Rangel, porque isso é que vai irritar os socialistas. Se depois o PSD continuar na oposição isso não tem importância, porque o PSD está cá para irritar os socialistas e não, jamais, para encontrar alternativas de futuro para os portugueses".

Brilhante, piramidal ou... perfeitamente idiota esta declaração?

A imagem foi colhida no sítio para o qual aponta a respectiva hiperligação.

terça-feira, 23 de março de 2010

Se isto se tivesse passado em Portugal...

Esta é uma das notícias do dia na RTP. Enfim, vejam o vídeo (se não o viram já) e depois falamos. OK?





O que a mim me choca é o seguinte: se isto se tivesse passado em Portugal, era bem provável que o vídeo não fosse sequer admitido como prova em Tribunal. Tinha sido gravado sem autorização da visada. Logo, não só não era presa como quem a filmou se arriscava ainda a ser penalizado.
Cá liga-se mais à forma que à substância. É isso que me choca.

Alguém se esqueceu de recolher o lixo

A imagem que junto justificou da minha parte o envio de uma mensagem de e-mail para a Câmara Municipal.
O texto da mensagem foi o seguinte:
Senhor Presidente


De acordo com a imagem que hoje captei e que aqui anexo fico com a sensação de que alguém não está a cumprir a sua obrigação.

Tudo leva a crer que os sacos de lixo que (provavelmente, antes não couberam nos contentores por estes estarem cheios) não foram recolhidos deste local, apesar dos contentores terem sido despejados.

De facto, à hora a que hoje passei no local os contentores estavam longe de estarem cheios, facto que sugere que os RSU terão sido recolhidos destes, o que não terá acontecido com os sacos que a imagem documenta.

Assim, solicito a V. Exa. se digne dar instruções ao pessoal responsável pelo sector com o propósito de impedir que episódios semelhantes se repitam no futuro.



Cumprimentos



António J. B. Ramalho

sábado, 20 de março de 2010

A mocidade dos cotas... VIII - One love - Bob Marley - Exodus 1977



Veja também o vídeo oficial desta melodia (não dá para incorporar aqui e é muito bonito).

sexta-feira, 19 de março de 2010

Porque vou votar PPC


Há muitos que pensam que as eleições directas no PSD constituem um tema que só a este partido (e aos seus militantes) diz respeito. Permitam-me que discorde desta perspectiva. Escolher o líder do PSD poderá significar também, se bem que sem qualquer garantia, escolher o próximo primeiro-ministro de Portugal. Não importa se alguns dos nossos concidadãos se revêem, ou não, no PSD, nos seus dirigentes ou no seu líder eleito em particular. O que importa, isso sim, é ter consciência que se o PSD chegar ao poder – hipótese que está longe de ser remota – a forma como vierem a ser conduzidos os destinos do país irá afectar a todos, incluindo aqueles nunca votaram nesta força política.
Feita a introdução clarifico desde já a minha opção enquanto militante do PSD: vou votar em Pedro Passos Coelho! Não tenho que estar de acordo com ele em tudo (e não estou), assim como não me sinto compelido a discordar de tudo quanto dizem os seus principais adversários nesta corrida eleitoral interna do PSD. Centrei-me no essencial e procurei descortinar em qual dos candidatos existia um maior denominador comum em relação à minha própria ideia sobre o rumo que este país deve seguir. Noutro ângulo, olhei também para o lado humano de cada um dos candidatos, para a consistência das suas ideias, para a coerência demonstrada ao longo do tempo e, finalmente, para a valia e autenticidade das atitudes evidenciadas no exercício da Política. Feito o exercício, fiquei sem dúvidas.
Ao contrário de outros candidatos – que, no essencial, representam uma linha de continuidade em relação à actual direcção do PSD –, Passos Coelho apresenta uma visão substancialmente diferente, a qual assenta na devolução de Portugal aos portugueses, na responsabilização da sociedade civil e dos representantes desta no exercício de funções no Estado. Reparem bem: como é possível que tendo Portugal beneficiado de ajudas muitos milhares de milhões de euros da União Europeia ao longo dos últimos 15 anos continuemos, em termos relativos, tão pobres e tão distantes da média comunitária? Pior que isso, como se explica que outros países, chegados à UE depois de nós, à partida mais pobres e que beneficiaram de menores ajudas, já apresentem níveis de rendimento superiores? Como se explica que tendo Portugal um nível de asfixia fiscal dos mais elevados da Europa, ainda tenham de ser os cidadãos cumpridores a pagar a factura do desequilíbrio das contas públicas?
Passos Coelho tem-se rebelado contra isso e promete um Estado regulador que combata mordomias e benesses completamente injustificadas. Antes de me aumentarem os impostos, alguém vai perder os "prémios" que nunca mereceu em empresas do Estado. Antes de me aumentarem os impostos, as concessões de estradas com lucro garantido vão terminar. Antes de me aumentarem os impostos, as negociatas no seio do Estado vão acabar.
Passos Coelho não promete facilidades nem cede à tentação de dar respostas agradáveis. É-me mais fácil acreditar em pessoas assim.
Publicado na edição de 18Mar2010 do Jornal Brados do Alentejo.
As imagens foram colhidas nos sítios para que apontam as respectivas hiperligações.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Bullying

Ao ler um artigo da autoria de Emídio Guerreiro, publicado hoje no Diário de Coimbra, intitulado "Coisas de Criança", suscitou-me a seguinte reacção que publiquei na página do autor.

"Caro Emídio, o meu amigo pôs o dedo na ferida quando escreveu isto (e agoro cito-o):



"Juntam-se hoje, no mesmo espaço, crianças com 10 anos e jovens com 17, 18 anos (2º e 3º ciclo, respectivamente)."



Não sei se vai concordar comigo, mas a minha experiência de 29 anos de ensino diz-me que as escolas 2,3 deveriam ser erradicadas do nosso sistema de ensino. É desprezível o fenómeno do bullying em escolas escundárias, 3 (com 3.º ciclo). Há uma regulação natural que é feita pelos próprios alunos e eu testemunho-o praticamente todos os dias. Os mais velhos do secundário (com 17, 18 e 19 anos) protegem os mais novos (de 12, 13 anos) das arbitrariedades dos alunos "desajustados" que agridem os mais novos. Não raras vezes, são eles, os agressores, que acabam levando um ou dois sopapos e a coisa acaba sempre por aí.



De facto, é preciso compreender o fenómeno do bullying que se explica em poucas palavras: quem agride os mais novos fá-lo por duas ordens de razões:



1.ª porque pode! e porque pode fazê-lo com impunidade;



2.ª porque a transição da puberdade para a adolescência é caracterizada por uma fase TRANSITÓRIA de agressividade que decorre de alterações hormonais e de outros fenómenos psicossomáticos.



De nada adianta culpar pais e professores por um fenómeno natural que se for devidamente enquadrado não chega a constituir um problema. O problema só existe, é real e exige preocupação pela falta do tal enquadramento.



Explico: não raras vezes, os agressores são crianças APARENTEMENTE normais, que exercem a violência sobre os mais novos em contextos de grupo ou de relativo isolamento. É por isso que o fenómeno escapa a muita gente: aos professores; aos auxiliares de acção educativa e mesmo aos PAIS, os quais, quando vêm a saber, quase sempre ficam incrédulos, primeiro, e surpreendidos e revoltados, depois. Mas lá está, escapa a adultos mas não escapa aos colegas do secundário. São eles quem quase sempre resolvem o problema antes mesmo dele chegar a existir.



Acabar com escolas 2,3 é acabar com mais de 90% dos casos de bullying."

A imagem publicada foi obtida no sítio para o qual aponta a respectiva hiperligação.

terça-feira, 16 de março de 2010

Segunda intervenção de PPC no XXXII Congresso do PSD

segunda-feira, 15 de março de 2010

Fernando Costa: o discurso que "incendiou" o Congresso do PSD

Para quem gosta de discursos onde não há margem para segundas leituras, aqui vai um...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Orçamento Municipal 2010


Perguntou-nos o Ecos:
"Justifica-se um orçamento de 30 milhões de euros para o concelho de Estremoz?"
Há quem faça do orçamento uma ferramenta de Gestão. Em contrapartida, há quem olhe para o orçamento como o mero cumprimento de uma formalidade legal sem qualquer significado em termos práticos. Há quem procure estimar com rigor, objectividade e prudência as receitas para depois saber até onde pode ir na realização de despesas sem comprometer o futuro. Em contrapartida, há também quem crie "margens" ou "almofadas orçamentais" nas despesas para depois inventar receitas que – claramente e, por vezes, de forma despudoradamente assumida – se sabe à partida que nunca irão existir.
Em Estremoz a realidade tem estado alinhada com o segundo critério antes enunciado. A CDU – ao tempo capitaneada pelo actual Presidente da Câmara – passou a vida a empolar orçamentos mas a verdade é que as receitas nunca aumentaram por isso. O que aumentou, sim, foram os compromissos assumidos para o futuro e a degradação da situação financeira do Município, quer nos prazos de pagamento a fornecedores quer no endividamento municipal. Veio o PS para o poder e… mais do mesmo. Até parece que aprenderam pela mesma cartilha.
Este ano, depois de termos realizado despesas na ordem dos 12 milhões de euros em 2009, temos um orçamento de 30 milhões. Um aumento de 150%. Não é piada, mas esta situação é equivalente a dizer que um miúdo que hoje mede 1 metro de altura irá medir 2,5 m no final do ano. Para ilustrar o ridículo desta situação, dou-vos um exemplo:
Elvas apresentou este ano um orçamento de 23 milhões; em Estremoz foram aprovados os já referidos 30 milhões. Em 2009, Elvas apresentou um orçamento de 22 milhões, mas depois realizou uma despesa do mesmo valor; em Estremoz trabalhou-se com um orçamento de 28 milhões mas a receita e a despesa ficaram-se pelos 12 milhões. Elvas prevê vender terrenos por 40 mil euros, nós vamos vender uma pastagem nos Arcos por 4,5 milhões. Elvas tem passado vários anos consecutivos sem pedir empréstimos; em Estremoz pedem-se novos empréstimos todos os anos.
Há um destes dois orçamentos que é uma fantasia. Qual pensam que é? Não era preferível trabalhar com um orçamento realista que impusesse a concentração de esforços naquilo que é prioritário? Para este representante do PSD a resposta é inequívoca: seria muito mais vantajoso realizar investimentos na ordem dos 6 milhões de euros por ano num orçamento comedido, que realizar investimentos de apenas 2 milhões no orçamento de 30.
Daqui a um ano, veremos quem é que, afinal, tem razão.
Publicado na rubrica "Mesa Redonda", na edição de 12Mar2010 do Jornal Ecos.
A imagem foi colhida no sítio para o qual aponta a respectiva hiperligação

segunda-feira, 8 de março de 2010

Isabel Allende conta histórias de paixão

Numa mais que provável alusão - se bem que indirecta - ao Dia Mundial da Mulher, remeteram-me este vídeo que suscita alguma reflexão.
Dele faço a minha homenagem às Mulheres...

sábado, 6 de março de 2010

Dos Alpes para uma estação ferroviária perto de si

Neste caso The sound of music foi exibida na Estação Central de Antuérpia (Bélgica)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Tão amigos que nós éramos…


Quem não sentiu ainda o travo de uma amizade traída? Dado que a deslealdade não parece compatível com a amizade, muitos são aqueles que concluem, depois, que a pessoa tida por amiga, afinal, não o era verdadeiramente. Não é?
Todavia, esta pode ser uma conclusão precipitada. As relações humanas são complexas e o conceito de amizade não é entendido do mesmo modo por todos. Não só o antigo amigo pode nem sequer achar que foi desleal; como podem não existir razões objectivas para duvidar de todo um passado de amizade até ao momento da… alegada traição.
Há quem diga que "os amigos são para as ocasiões", expressão que, quando devidamente interpretada, denuncia a existência de interesse no cultivo das amizades. Outros, quando não os mesmos, já dizem "amigos amigos, negócios à parte", expressão que recomenda prudência quando se misturam relações pessoais com interesses de outra natureza. Nesta linha, houve quem recomendasse uma clara separação de águas: "guarde os amigos para a amizade; para o trabalho prefira os competentes e capazes".
Por vezes, confundem-se alianças tácticas na prossecução de interesses comuns com aquilo que habitualmente se considera a verdadeira amizade, a qual assenta muito mais em afinidades pessoais. São as amizades maçónicas, fundadas na mera troca de interesses. Dá-se agora para se receber depois, em suma, investe-se. O problema reside no facto de que quanto maior for o favor, maiores são os "encargos futuros" que oprimem os destinatários e, neste sentido, menor gratidão receberá em troca, já que estes, percebendo a lógica do sistema, acabam por sentir-se desobrigados de retribuir se também eles não acreditarem vir a colher os benefícios de tal retribuição.
Os "companheiros de luta", ou seja, aqueles que trilham connosco determinados percursos das nossas vidas, a quem confidenciamos anseios e com quem partilhamos angústias, poderão ser, afinal, aliados e não necessariamente amigos. Não confundir: perante adversários e objectivos comuns as pessoas tendem a unir-se. Porém, esquecemo-nos muitas vezes que eles poderão não estar exactamente na mesma situação que nós... nesse caso, a relação de proximidade pode criar condições propícias para que ambicionem aquilo que nós já temos ou então aquilo que também nós ambicionamos e estamos mais próximos de conseguir. Sempre que haja lugar à aplicação do princípio da exclusão, ou seja, sempre que o objecto do desejo não seja susceptível de satisfazer de igual modo – e em simultâneo – duas ou mais pessoas, cuidado, muito cuidado, a traição pode estar iminente.
Pergunta final: deverá Aguiar Branco sentir-se traído por Paulo Rangel? Resposta: não sei nem me interessa. A minha amizade política vai para alguém que José Sócrates teme e que, por isso mesmo, finge deliberadamente ignorar: Pedro Passos Coelho.

Publicado na edição de 04Mar2010 do Jornal Brados do Alentejo
As imagens foram colhidas nos sítios para os quais apontas as respectivas hiperligações.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pedro Passos Coelho VS Paulo Rangel

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