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quarta-feira, 25 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Valor chumbado
Convido-o, caro leitor, a realizar um exercício comigo. Quando é que um copo de água lhe sabe melhor? Quando tem sede ou quando está saciado? E, já agora, onde é que a água tem mais valor? Onde há abundância ou onde há escassez?
Encetemos uma ligeira variante no exercício anterior. Imagine agora uma videira à qual nunca faltou água e uma outra cujas raízes tiveram que mergulhar na profundidade do subsolo para encontrar a humidade que lhe garantiu a sobrevivência. Qual destas está melhor preparada para resistir a situações de seca extrema?
Terceiro e derradeiro exercício: que coração está melhor preparado para realizar um esforço intenso? O de alguém que pratica exercício físico com regularidade ou o de uma pessoa sedentária que tudo obtém sem esforço físico?
Aliás, as respostas às perguntas inocentes que formulei no início do presente artigo põem em evidência a essência daquilo a que se convencionou chamar valor, o qual está associado a dois aspectos nucleares: (1) à utilidade percepcionada dos bens que satisfazem necessidades humanas; e (2) uma vez mais ao esforço desenvolvido na sua obtenção, o que é o mesmo que dizer, ao custo associado aos bens que satisfazem tais necessidades.
Mas enfim, há pessoas que parece que ainda não entenderam isto, nomeadamente a Senhora Ministra da Educação. Fazem-me lembrar aqueles que sujeitos a trabalhos pouco apelativos e mal remunerados se queixam que antigos colegas têm "grandes vidas" porque, nas suas ópticas, trabalham menos e ganham mais. Para eles, os outros tiveram sorte e eles azar, raramente se lembrando que os sortudos se esforçaram na escola enquanto eles estavam a jogar matrecos no Ti Luís. Não reparam que só sabem fazer aquilo que muitos outros fazem tão bem ou melhor.
Ao valor chumbado respondo: ad valorem!
Notas:
Publicado na edição de 4Ago2010 do jornal Brados do Alentejo;
Também publicado em EstremozNet;
As imagens foram colhidas nos sítios para os quais apontam as respectivas hiperligações.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Euribor Jul2010
Os indexantes para os contratos de financiamento cuja renovação ocorra durante o mês de Agosto são os seguintes:
• Euribor a 3 meses: 0,852% (Mais 0,123 pp que no mês passado e mais 0,207 pp que no trimestre anterior);
• Euribor a 6 meses: 1,107% (Mais 0,094 pp que no mês anterior e mais 0,130 pp que no semestre anterior).
Para saber qual a taxa de juro a aplicar basta adicionar o spread.
Os efeitos deste aumento da taxa de juro só irão evidenciar-se a partir do mês de Setembro.
A Euribor voltou a subir e, desta feita, de forma marcadamente mais acentuada. A alteração dos indexantes vai gerar os seguintes impactos:
- Mais € 9,37 na prestação mensal por cada 100 mil euros de dívida, para os contratos indexados à Euribor 3;
- Mais € 6,02 na prestação mensal por cada 100 mil euros de dívida, para os contratos indexados à Euribor 6.
Como se fosse normal...
Para ler clique na hiperligação...
Como se fosse normal...
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Nota: a imagem foi obtida no sítio para o qual aponta a respectiva hiperligação.
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