sábado, 26 de novembro de 2011

Frases... VIII


If you want to build a ship, don’t drum up people to collect wood and don’t assign them tasks at work, but rather teach them to long for the endless immensity of the sea. (Antoine de Saint Exupery).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Fracasso é trampolim para o sucesso

Este é daqueles artigos que vale mesmo a pena ler


VER - Artigo

Voicemail

Sem prejuízo de reconhecer que nem sempre os problemas estão do lado dos alunos e das respectivas famílias, convido-vos a sorrir com a gravação seguinte...

domingo, 13 de novembro de 2011

Que coisa mais linda III

Houve até quem dissesse que eram pai e filha... disparate: Andrea Bocelli é apenas dois anos mais velho que Sarah Brightman. Na verdade nada mais têm em comum que serem dois dos melhores cantores líricos da actualidade e, provavelmente, de todos os tempos. É um privilégio ser contemporâneo deles.
Depois temos uma voz ímpar que pode ser usada em qualquer palco e com qualquer estilo musical. Celine Dion deixa aqui um registo, uma incursão digamos, na música clássica e com que classe... esta será, talvez, uma das melhores interpretações de sempre de Ave Maria, de Franz Schubert.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Que coisa mais linda (II)


terça-feira, 1 de novembro de 2011

48 horas? Estou farto!

A notícia que me acordou hoje foi de que se pensa generalizar a semana laboral de 48 horas. Sim, 48, não 44 que sempre dariam para ter 1 dia e 1/2 de pausa laboral durante a semana...
A minha reacção é esta: Estou Farto!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu sei que o limite legal estabelecido pela União Europeia é de, efectivamente, 48 horas... porém, penso que tal limite visa apenas impedir que haja pessoas sem escrúpulos que pretendam impor 65 ou 78 horas semanais (13 horas diárias numa semana de 6 dias laborais).
Sou capaz de aceitar o princípio de 12 remunerações mensais ao invés de 14 (desde que haja diluição dos rendimentos dos 14 meses pelos 12 efectivos); sou capaz de aceitar que o salário mínimo seja estabelecido numa base horária (tipo 3 euros/hora - que dava mais que o actual salário mínimo de 485 euros/mês, 14 meses por ano, façam as contas); sou capaz de aceitar o princípio das bolsas de horas numa base mensal (segundo o qual as horas extra usadas dentro de um mês podem ser compensadas com folgas ou tolerâncias dentro do mesmo mês ou, no máximo, no mês seguinte);... enfim, sou capaz de tolerar muita coisa, mas não sou capaz de tolerar uma visão tacanha que impede a compabilização entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar dos trabalhadores.
Trabalhar bem aumenta a produtividade; trabalhar muito tempo, pelo contrário, reduz a produtividade. Trabalhar com inteligência aumenta a produtividade; a força bruta e a desmotivação reduzem-na. Por favor não sejam BURROS!
Dei o meu voto, depositei as minhas esperanças em PPC. Continuo a esperar que ele não me desiluda... porém, se eu continuar a ouvir destas logo pela manhã, resta saber até quando...
Nota final: Aqueles que pensam que trabalhar à hora é desumano, deviam experimentar a trabalhar com recibos verdes. Aí ficavam efectivamente a saber o que é desumano. O trabalhador a recibos verdes (modalidade que devia ser restringida a um grupo muito limitado de profissionais independentes, tipo médicos, advogados, contabilistas e... pouco mais), tem de suportar a sua própria segurança social, tem de pagar os seus próprios seguros (de acidentes de trabalho e de responsabilidade civil) e recebe numa base distorcida como se fosse trabalhador por conta de outrém. Resumindo para não complicar: quem ganha o salário mínimo por conta de outrém ganha mais que aqueles que passam recibos verdes no valor bruto de praticamente o dobro do salário mínimo mensal, com a flagrante diferença de não terem horário de trabalho (facto que não inibe certas pessoas de sugarem os "independentes" muito para lá das 50 horas semanais), de não terem férias nem abonos de Natal, de quando são chamados a reuniões de trabalho não serem pagos pelas horas que nelas passam e, se muito bem calha, os independentes são ainda a obrigados a suportar custos de fardamento ou demais vestuário laboral em conformidade com o modelo definido na empresa contratante. Experimentem a trabalhar com recibos verdes que logo vêem o que custa amar a Deus.

domingo, 23 de outubro de 2011

Estremoz tem mais encanto

Veja aqui um vídeo sobre Estremoz.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

@s mud@nç@s @contecem

Não conhecia mas hoje passei a conhecer. O vídeo seguinte reporta-se a uma mensagem produzida, ao que dizem (não sei, não tenho a certeza que tenha efectivamente sido), pela IBM e dirigida a todos os seus colaboradores no Brasil.
Em boa verdade, não me interessa a quem a mensagem foi dirigida em particular; sei apenas que ela me interessa e, provavelmente, interesserá também a mais 1/2 dúzia de pessoas...
Ela aí fica...

sábado, 24 de setembro de 2011

Que coisa mais linda

Um filme premiado que conta uma história profunda em cerca de 3 minutos...
(Dá para maximizar a janela para ver o vídeo com melhor definição...)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Heranças da sinistra Milú

Ela já foi embora mas, infelizmente para os professores deste país e, por maioria de razão, para o próprio país, deixou uma marca indelével no estado da Educação que ainda persiste.
Num serão da Escola Secundária Artur Gonçalves (de Torres Novas) os professores manifestaram-se assim...

Quem conhece o meio sabe que a verdade por vezes ultrapassa a ficção...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um momento político e cultural

Recebi uma mensagem de e-mail que reproduz a situação ilustrada no vídeo final.
Para perceber o que se passou o melhor mesmo é transcrever parte do texto da mensagem que enquadra a situação vivida durante a exibição de Nabuco(donosor, de Verdi). Segue-se o texto e, no final, o vídeo:
"
No último dia 12 de março a Itália festejava os 150 anos de sua criação, ocasião em que a Ópera de Roma apresentou a ópera Nabuco de Verdi, símbolo da unificação do país, que invocava a escravidão dos Judeus na Babilônia, uma obra não só musical mas, também, política à época em que a Itália estava sujeita ao império dos Habsburgos (1840).

Sylvio Berlusconi assistia, pessoalmente, à apresentação, que era dirigida pelo maestro Ricardo Mutti. Antes da apresentação o prefeito de Roma, Gianni Alemanno – ex-ministro do governo Berlusconi, discursou, protestando contra os cortes nas verbas da cultura, o que contribuiu para politizar o evento.

Como Mutti declararia ao TIME, houve, já de início, uma incomum ovação, clima que se transformou numa verdadeira «noite de revolução » quando sentiu uma atmosfera de tensão ao se iniciar os acordes do coral « Va pensiero » o famoso hino contra a dominação.

Há situações que não se pode descrever, mas apenas sentir ; o silêncio absoluto do público, na expectativa do hino ; clima que se transforma em fervor aos primeiros acordes do mesmo. A reação visceral do público quando o côro entoa – ‘Ó minha pátria, tão bela e perdida’ - .

Ao terminar o hino os aplausos da platéia interrompem a ópera e o público se manifesta com gritos de « bis », « viva Itália », « viva Verdi ». Das galerias são lançados papéis com mensagens políticas.

Não sendo usual dar bis durante uma ópera, e embora Mutti já o tenha feito uma vez em 1986, no teatro À La Scala de Milão, o maestro hesitou pois, como ele depois disse : « não cabia um simples bis; havia de ter um propósito particular ». Dado que o público já havia revelado seu sentimento patriótico fez com que o maestro se voltasse no púlpito e encarasse o público, e com ele o próprio Berlusconi.
Fazendo-se silêncio, pronunciou-se da seguinte forma, e reagindo a um grito de « longa vida à
Itália » disse:

RICCARDO MUTTI :

« Sim, longa vida à Itália [aplausos] mas ... não tenho mais 30 anos e já vivi a minha vida, mas como um italiano que percorreu o mundo, tenho vergonha do que se passa no meu país. Portanto aquieço a vosso pedido de bis para o Va Pensiero. Isto não se deve apenas à alegria patriótica que senti em todos, mas porque nesta noite, enquanto eu dirigia o côro que cantava ‘ Ó meu pais, belo e perdido’, eu pensava que a continuarmos assim mataremos a cultura sobre a qual se assenta a história da Itália. Neste caso, nós, nossa pátria, será verdadeiramente bela e perdida [aplausos retumbantes, incluindo os artistas da peça].
Reina aqui um ‘clima italiano’ ; eu, Mutti me calei por longos anos. Gostaria agora...nós deveriamos dar sentido à este canto ; como estamos em nossa casa, o teatro da capital, e com um côro que cantou magnificamente, e que é magnificamente acompanhado, se for de vosso agrado, proponho que todos se juntem a nós para cantarmos juntos.»

Foi assim que Mutti convidou o público a cantar o Côro dos Escravos. Pessoas se levantaram. Toda a ópera de Roma se levantou... O coral também se levantou. Foi um momento magnífico na ópera ! Vê-se, também, o pranto dos artistas"

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Parabéns Estremoz

31Ago1926 - 31Ago2011

sábado, 13 de agosto de 2011

Nos arredores de Madrid...

... um Instituto de Enseñanza Secundária presta homenagem a José Saramago adoptando o seu nome na denominação oficial.


domingo, 31 de julho de 2011

Eu também pensava...

... que sabia andar de bicicleta, mas depois vi este vídeo.
(Recebido por e-mail; vale a pena maximizar a imagem)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Bond, Junk Bond and... The sergeant and a black swan

O noticiário da hora de almoço foi deveras interessante. Primeiro tive conhecimento deste vídeo a satirizar a notação da dívida pública portuguesa pela Moody's...

Depois foi esta estória deveras deliciosa: um sargento fuzileiro americano, em missão no exterior, dedicou um vídeo a uma actriz do filme Cisne Negro - Mila Kunis - a convidá-la para o acompanhar Baile de Aniversário do Marines Corps... e não é que ela aceitou...






O desmantelamento do Museu Ferroviário em Estremoz

Veja a notícia aqui...
É triste!... Pode parecer um desabafo fácil mas há CULPADOS disto e foram de dois tipos: (1) foram os que pensaram mal e nada fizeram, ou seja, exactamente aqueles que disseram e escreveram que o caminho-de-ferro (eu ainda escrevo sem ligar pevide ao A. Ortográfico) "espartilha o desenvolvimento da malha urbana da cidade" (o anterior executivo camarário); e (2) aqueles que nem sequer parecem dotados do privilégio do pensamento e que, portanto, ou fazem mal ou fazem pior (o actual executivo camarário).
Se tivessem protestado, se tivessem tentado encontrar outras soluções... enfim, sempre diríamos "pelo menos, tentaram!". Mas não! Não só não fizeram nada que defendesse o nosso património histórico e cultural, a nossa memória colectiva, como fizeram exactamente o contrário: contribuíram  para esta situação, facilitando-a sem qualquer rebuço de consciência.
Eu, pela minha parte, estou de consciência tranquila: andei a pregar no deserto, mas ao menos lutei pelos meios que tinha ao meu alcance e que podem ser lidos aqui, aqui, aqui e ainda noutros sítios, nomeadamente nas actas da Câmara Municipal de Estremoz onde me pronunciei repetidas vezes contra este desfecho.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A crise do Euro (mais um vídeo)

Desta vez o vídeo é da autoria da Fundação Bertelsmann (alemã) e não tem legendas em português. Trata-se de mais um interessante trabalho que procura explicar a actual crise da Zona Euro, enquadrando-a a partir do colapso do sub prime e da concomitante falência do Lehman Brothers. Também são enunciadas as hipotéticas consequências do fim do Euro (atenção que por volta do minuto 4:40 Portugal surge no gráfico animado com as legendas trocadas com a Irlanda) e ironiza no final com o facto da União Europeia estar a revelar grande insuficiência de... união, justamente.

domingo, 10 de julho de 2011

Debtocracy

Debtocracy International Version por BitsnBytes

sábado, 9 de julho de 2011

Confessions of an Economic Hit Man

A tradução neste dois vídeos não é feliz. Fala-se de "assassínios económicos" - expressão que não me agrada - quando, afinal, deveríamos estar a falar de golpadas e dos operacionais que, sob a capa de consultores económicos, as põem em prática. Enfim, à parte os problemas de tradução procurem antes concentrar a atenção na essência das situações relatadas por alguém que - provavelmente, num rebate de consciência - as decidiu tornar públicas. Vale a pena reflectir sobre aquilo que alegadamente se passa, como diria o Mário Crespo, "neste nosso mundo". Vejam então...






Vistos os filmes uma nota final... O Departamento de Estado norte-americano, bem como um colunista do Washington Post (Sebastian Mallaby), consideraram que a obra de John Perkins - Confessions of an Economic Hit Man - não passava de ficção. Onde acaba a realidade e começa a ficção não sei... sei sim - como António Aleixo nos ensinou - que estas duas vertentes se interpenetram:
Para a mentira ser segura
e atingir profundidade
tem de levar à mistura
qualquer coisa de verdade
No caso em apreço nem sequer é a ficção que me preocupa... o que me inquieta é a "qualquer coisa de verdade", por pequena que seja, que estes relatos possam "levar à mistura".

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Vamos fazer dinheiro

Não sei onde acaba a realidade nem onde começa a ficção. Também não sei se as afirmações aqui reproduzidas são, todas elas, verificáveis e, nessa medida, comprováveis. Apenas sei que esta colectânea de vídeos me impressionou... e não é caso para menos.
Vejam primeiro, reflictam, investiguem, contestem, sei lá que mais, depois...
Já agora... recomendo que maximizem o vídeo para o verem em todo o ecrã (a qualidade, sem ser a melhor, até que nem é má).

domingo, 3 de julho de 2011

Outra vez o (Des)Acordo Ortográfico


Esta imagem foi colhida no sítio para o qual aponta a respectiva hiperligação
Depois de tudo quanto já foi dito, debatido e rebatido sobre o incorrectamente designado "acordo" ortográfico, acho redutor considerar-se que há "tipos" - por mais pertinentes que sejam as razões que avançam para não aderirem, no todo ou em parte, aos preceitos da dita reforma ortográfica - que são saudosistas e que recusam a ideia de mudança.
Ora aí está o argumento demolidor das mentes supostamente evoluídas, alegadamente superiores (porque aceitam a mudança) arremessada contra o "conservadorismo" dos que recusam mudar apenas porque não concordam. É, de facto, um argumento “elevado” que parece esconder a falta de razões mais ponderosas para justificarem técnica e fundamentadamente os motivos da sua adesão ao “acordo”. Revela também alguma falta de tolerância para com as diferenças de opinião. Lamentável. Escusado.
(A minha opinião sobre o acordo ortográfico ficou expressa aqui:

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Os Certificados de Aforro e a Inflação

Noticiava o Expresso deste fim-de-semana que os portugueses estão a abandonar os Certificados de Aforro enquanto produto de poupança. Não admira: quem poupa desta forma reúne fortes probabilidades de ficar... mais pobre.
As fórmulas que foram definidas para remunerar os Certificados de Aforro (CA) podem ser até muito bonitas mas esquecem quase sempre um factor fundamental: é preciso garantir que a renúncia temporária ao consumo no presente não se transforme numa renúncia definitiva pela perda de poder aquisitivo. Se episodicamente a mera indexação à Euribor pode até garantir tal desiderato; outros há, como o actual, em que o desfasamento entre a rendibilidade líquida de impostos e a inflação é demasiada.
A solução, a meu ver, passa por introduzir a variável inflação nos automatismos para a definição do rendimento - taxa base mais prémios de permanência - de forma a garantir que a remuneração líquida de impostos seja, no mínimo, igual à taxa de inflação média para os mesmos períodos.

sábado, 18 de junho de 2011

O fim do "eduquês"?

O primeiro artigo que escrevi na coluna ad valorem tinha o seguinte texto:
«O "Eduquês" em discurso directo. Este é o título do livro que li durante a pausa lectiva da Páscoa. Nele o autor, Nuno Crato – doutorado em Matemática Aplicada e docente no ISEG –, “disseca com rigor e impiedade os lugares‑comuns em educação.” Recomendo… muito mesmo!» (Publicado em 21 de Abril de 2006).
Eu sei que muitos não irão gostar... em especial a actual classe dirigente do Ministério da Educação. Pela minha parte, se em 2006 já defendia que deviam ser a Pedagogia e as Didácticas as únicas linhas orientadoras do Ensino, agora tal convicção está reforçada por força da passagem de certas pessoas pelo Ministério da Educação que de Educação, afinal, não percebiam nada.
Vai ser difícil combater os vícios instalados, mas tenho fé... Boa sorte Nuno Crato.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

PPC

A primeira vez que dirigi a palavra a Pedro Passos Coelho foi para discordar da posição que no momento assumia. Todavia, ao contrário dos demais que o acompanhavam, PPC foi o único que entendeu como pertinente a mensagem por mim veiculada e foi também o único que teve a humildade de rebater os meus argumentos, contrapondo a sua própria visão. Enfim, apesar de não termos concordado em tudo, ganhei respeito a alguém que não temia o debate político e que descia do pedestal para falar de igual para igual com quem o confrontava. Pelo contrário, de Manuela Ferreira Leite, também presente nessa ocasião, fiquei com uma impressão negativa… e ainda subsiste.
Pouco tempo depois PPC abandonou a política activa, permanecendo afastado das lides partidárias por vários anos. Regressou quando Marques Mendes assumiu a liderança do PSD. Mais uma vez estávamos em campos opostos. Eu não conseguia ter boa impressão de alguém que um dia disse – quando era Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do Governo de Cavaco Silva – que as pensões de miséria em Portugal tinham acabado com o aumento de umas míseras centenas de escudos que acabava de anunciar. Mas enfim, apesar de Marques Mendes não merecer a minha simpatia, não deixei de reconhecer que havia naquela direcção do PSD uma pessoa que respeitava. Porém, por pouco tempo: em Janeiro de 2006 Passos Coelho abandonou o seu cargo de vice-presidente do PSD e voltei a não me sentir minimamente representado naquela direcção.
Com a demissão de Luís Filipe Menezes – que apoiei no confronto com Marques Mendes (segundo o princípio do “mal menor”) – Passos Coelho avançou pela primeira vez para a corrida à liderança do PSD. Para mim a escolha era óbvia: quem era o candidato que sempre rejeitou a prática de golpes indignos para minar o terreno dos adversários? Quem foi que preferiu apresentar-se a sufrágio suportado apenas pela força das suas ideias? Aceito muito bem as diferenças de opinião mas não tolero falhas de carácter.
Não foi à primeira, foi à segunda. Fui e voltei a ser o seu mandatário em Estremoz nas eleições internas do PSD, assim como participei nos eventos por ele promovidos com vista à conquista da liderança do partido. Da sua parte, por seu turno, contra ventos e marés, disponibilizou-se para vir apoiar a minha candidatura autárquica a Estremoz… evento que não se realizou (por razões que agora não vêm ao caso) mas que, mesmo que se tivesse realizado, também não seria por isso que as eleições locais teriam um desfecho diferente… de qualquer modo, registei com agrado o seu gesto.
Neste fim-de-semana, Pedro Passos Coelho ganhou as eleições legislativas. Vai ser o nosso próximo primeiro-ministro. Desejo que tenha muito sucesso… para bem de todos nós. Boa sorte Pedro! Boa sorte Portugal!

Publicado na edição de 09Jun2011 do jornal "Brados do Alentejo";
Também publicado em EstremozNet;
A imagem foi colhida no sítio para o qual aponta a respectiva hiperligação.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Com a devida vénia ao 31 da Armada

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O sentido da vida

O vídeo que apresento a seguir já tem um ano mas só hoje tive conhecimento da sua existência. Apeteceu-me comentá-lo. Mas vejam-no primeiro...

Antes de mais refiro que "epifania" é habitualmente interpretado como "revelação", ou seja, o momento a partir do qual se faz luz sobre uma determinada ideia.
Vamos agora ao que interessa. Não enjeito o essencial da mensagem transmitida. Acho mesmo que ela é importante e que a ideia merece ser divulgada. Porém não posso deixar de pôr em evidência que o Sr. Manuel Forjaz fala de uma forma que - não obstante traduza fielmente o seu viver e o seu sentir - acaba por chocar aqueles que sentem que não têm - e não têm mesmo, isto é, não é apenas uma questão de "sensação" - os mesmos graus de liberdade para poderem tomar as opções que ele tomou.
Efectivamente, não são apenas as pessoas que ganham 10 mil euros que não dispõem de tempo para os filhos. Há muito boa gente que a troco do salário mínimo não só não tem tempo para nada como também é vítima da fatalidade de... não ter escolha. Às vezes a única escolha disponível é continuar a preocupar-se com garantir que no dia seguinte os filhos tenham comida sobre a mesa e alguns trapinhos para vestirem.
Resumindo, os pobres também pode ter todas as "epifanias" do mundo, não ganham é nada com isso.
Excluído este pequeno pormenor, acho a mensagem central bastante interessante. 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

As sondagens da confusão...

Sou daqueles que acredita que a técnica estatística constitui algo de consolidado e... fiável. A partir de uma amostra representativa, seja qual for a entidade que promove a sondagem, os resultados tendem a cair dentro dos intervalos definidos para o grau de confiança estabelecido. Como exemplo, destaco as sondagens realizadas à boca de urna no próprio dia das eleições. De um modo geral acertam.
Como podemos então explicar que nos últimos tempos tem havido sondagens a errarem em mais de 10 pontos percentuais o resultado final? Para mim a resposta é óbvia e única: as amostras que estão na base das inferências estatísticas não são representativas. Não sei se é uma questão de miopia financeira se de facciosismo deliberado, mas depois de tantas entidades terem comprometido a sua credibilidade técnica perante a opinião pública como é possível que as entrevistas que estão na base das sondagens continuem a ser feitas com base em telefonemas para a rede fixa? Quem está em casa à hora a que as entrevistas são realizadas? As pessoas entrevistadas são verdadeiramente representativas do universo eleitoral que se pretende estudar? A minha opinião é clara: Não!
Perante isto deixo o meu desabafo: senhores especialistas em Estatística façam o favor de incluir nas vossas amostras entrevistas dirigidas para telemóveis na exacta proporção das pessoas que às horas a que são realizadas as inquirições de opinião não estão junto de um telefone fixo. Já agora, façam-no também na proporção exacta do número de utilizadores de cada uma das redes móveis.
Se as sondagens continuarem a ser feitas como até aqui fico preparado para novos e repetidos erros... superiores a dez pontos percentuais ou mais.

sábado, 21 de maio de 2011

Isto também se passa na minha escola

Isto também se passa na minha escola...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vai sendo tempo de pensar no Presidencialismo

Atentem bem neste vídeo...

Medina Carreira e, mais recentemente, Henrique Neto têm sido vistos como mensageiros da desgraça, velhos do Restelo e ainda de outras formas igualmente pouco abonatórias. Enfim, pouco importa. Quem diz verdades inconvenientes (para alguns) de uma forma tão crua corre sempre o risco de ser mal interpretado.
No entanto, a realidade é que estes senhores põem o dedo na ferida e, por muito desagradável que seja, é com estas realidades que as pessoas de boa-vontade têm de contar se quiserem reformar o sistema político em Portugal.
Antes que venham para aí os idiotas do costume dizer que Medina Carreira faz - nesta gravação - a apologia do Salazarismo, importa congeminar modelos de governação que contrariem as debilidades do sistema actual (e de outros homólogos que os antecederam quer na primeira República quer na Monarquia Constitucional do séc. XIX) que possibilitem a salvação da democracia representativa e do Estado de Direito. De facto, importa recordar que durante um período denominado de rotativismo (ainda na monarquia) também os governos duravam apenas um ano ou dois (por vezes, menos), também o erário público era prejudicado por teias de interesses, também os partidos se serviam primeiro a si próprios (e aos seus "dignos" representantes) e só depois, se sobrasse alguma coisa, se começavam a atender aos reais desígnios do país.
Chegada a República o panorama não mudou. Criou-se um sucedâneo para a figura do Rei, o Presidente, o qual, tal como o monarca, também não tem responsabilidade directa na condução dos destinos do país. Manda bitaites, exerce a chamada "magistratura de influência" que apenas significa que pode elogiar ou dizer mal (sem ter a responsabilidade de fazer melhor).
Estes modelos, Monarquia Constitucional e República Parlamentar, têm afinal muito em comum: os sufrágios permitem a eleição dos deputados e, indirectamente, são estes que decidem os governos. Trata-se afinal de um campo de excelência para a tirania partidária, para a troca de favores, para a subserviência dos deputados relativamente às lideranças partidárias e, concomitantemente, para o 1.º Ministro controlar a maioria dos deputados (quando o que se esperava é que fossem os deputados a fiscalizar e a controlar o governo). Deputado que se "porte mal", ou seja, em desconformidade com o centralismo partitocrático, leva um pontapé na massa da albarda e que vá cantar o S. Pedro para onde cantou o S. João.
Ora, a mensagem central de Medina Carreira é exactamente esta: os partidos devem ser colocados no seu devido lugar. São necessários? Claro que sim! É do confronto de ideias que se faz luz e sem debate democrático nem sequer as doutrinas evoluem. Agora o que não pode haver é partidos no Governo. É um contrasenso (que um partido esteja no Governo e ao mesmo tempo na Assembleia a fiscalizar-se a si próprio) e, salvo melhor opinião, a fonte de todos os males que nos afligem. Os ministros até podem provir dos partidos porém, uma vez empossados, devem cessar toda e qualquer actividade partidária (em Portugal apenas Sá Carneiro deu o exemplo afastando-se da liderança do PSD enquanto foi 1.º Ministro).
Aqui há uns tempos fui adepto de um slogan que dizia "Directas Já" (tanto no Brasil, antes da eleição de Tancredo Neves, como no PSD, em Portugal). Agora sou portador de um outro sensivelmente equivalente (depois de devidamente contextualizado): "Eleição directa do Governo Já"!
Como? Vejamos, a título de exemplo, um modelo que venho imaginando já há algum tempo e depois ponderem-se as vantagens e inconvenientes:
  1. Eleição directa do Presidente (que assume a responsabilidade pela condução dos destinos do país, do Governo, portanto);
  2. Eleição de uma câmara alta (Senado) à qual seriam cometidas as funções actualmente reservadas ao Presidente no modelo actual (promulgações de diplomas legais, nomeações de membros do Governo e de altos cargos públicos, etc.);
  3. Este Senado seria composto por 30 senadores, 10 dos quais eleitos por um círculo nacional (reservado exclusivamente a listas, partidárias ou não, de âmbito nacional); e 20 eleitos em círculos uninominais (pelo sistema maioritário a duas voltas) representando cada senador 5% dos eleitores do país;
  4. Com este modelo os partidos tinham que assegurar cerca de 7 ou 8% para conseguirem fazer eleger um seu representante e, por outro lado, nos círculos uninominais os senadores (representantes de partidos ou independentes, é indiferente) ficariam directamente vinculados aos respectivos eleitores;
  5. Eleição de uma assembleia legislativa com 150 deputados, sendo 50 eleitos num círculo nacional (o que iria assegurar que cada força política elegeria pelo menos um representante com pouco menos de 2% dos votos); e 100 círculos uninominais correspondentes, cada um, a 1% dos eleitores (os deputados seriam eleitos de forma similar à descrita para os senadores).
Com este ou outro modelo similar ficavam salvaguardados vários aspectos, nomeadamente a tão necessária estabilidade governativa e, não menos importante, a imperiosa separação efectiva dos poderes executivo e legislativo. Por outro lado, acabava-se com o endeusamento da figura "real" do Presidente, o qual seria escolhido pelos eleitores mais pelas suas qualidades de executivo do que por presidências abertas ou rondas disto e daquilo. Finalmente, senadores e deputados eleitos em listas uninominais seriam directamente responsabilizados pelos seus eleitores; enquanto que os eleitos em listas nacionais representariam sensibilidades doutrinárias organizadas (partidos, portanto), estando assegurada a eleição de representantes de pequenos partidos (2% no parlamento) e, por outro lado, a representatividade relevante no senado (10%).
Fica o contributo.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Só esta me fazia rir...



Sim, de facto, só esta me fazia rir... mas ao mesmo tempo já estou como aquele actor brasileiro (já não recordo o nome) que dizia qualquer coisa do género:
"... dizem que a hiena ri, dizem que a hiena come carne putrefacta, dizem que a hiena só faz sexo uma vez por ano, dizem que a hiena come merda... dizem que a hiena ri? Ri de quê?"

sexta-feira, 25 de março de 2011

SHAWSHANK REDEMPTION ( filming location video ) Tim Robbins Morgan Freeman

Excelente fotografia, notável trabalho de construção de cenários que reproduziram muito fielmente o edifício do estabelecimento prisional e o "clima" que lá terá existido.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Combustíveis

Vale a pena ver este vídeo...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Amazing Grace

Começa por ser apenas curioso. Depois passa a ser interessante. Acaba sendo deveras comovente.
Se a minha educação cristã tivesse sido orientada mais para redenção e menos para a fuga do sacrilégio do pecado, talvez eu hoje, não sendo devoto, oferecesse menos resistência às idiossincrasias da Igreja. Uma linguagem assente na esperança da salvação resulta sempre melhor que aquela linguagem oca, verbalista, enfadonha e chata, quando não mesmo hipócrita, que nos persegue se não andamos direitos.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Breve história do “Brados”

No dia 1 de Fevereiro de 1931 saiu a 1.ª edição do jornal Brados do Alentejo. Na véspera tinham sido comemorados os 40 anos da revolta republicana do Porto. Coincidência? Talvez. O que não deixa de ser curioso é que o grupo fundador deste jornal – Marques Crespo, Niny Mexia, Goucha de Almeida, Acácio Palmeiro da Costa e Joaquim Ribeiro Gomes – eram todos adeptos da 1.ª República e comemoraram, até 1951, o aniversário do Brados a 31 de Janeiro e não, como seria de esperar, a 1 de Fevereiro. Este facto está comprovado através de gravações numa coluna em mármore na Tipografia Brados do Alentejo, Lda. – empresa constituída por dois sócios, Artur Assunção e António José Parelho, pela mesma altura.

O Brados surge num contexto em que o Estado Novo começava a dar sinais de ter vindo para ficar (ao contrário das inúmeras escaramuças que caracterizaram a 1.ª República). Marques Crespo tinha sido Presidente da Câmara de Estremoz e foi o golpe de Gomes da Costa e de Óscar Carmona que levou à sua substituição em 1926. Entretanto, um nome emergia da penumbra: Salazar. Em 1931, já não era Gomes da Costa quem metia medo… nem sequer Carmona… e a página 3 do Brados lá tinha a menção “Tem Visto da Censura”.

Marques Crespo dirigiu o jornal que fundou durante 20 anos, até Fevereiro de 1951. Interinamente foi o dono da tipografia, António José Parelho, quem lhe sucedeu na direcção no mês seguinte, para em Março entrar em cena, por 1 ano e ½, um novo director: João Falcato. O Brados estava a mudar. A 1.ª república estava cada vez mais longe... A exaltação do Alentejo continuava presente, o Brados continuava a ser uma referência cultural e literária – o último texto de Sebastião da Gama foi publicado 4 dias antes da sua morte – mas a inspiração política original estava a dissipar-se com a entrada de novas sensibilidades…

Em Outubro de 1952, André Brito Tavares iniciou o mais longo período à frente da direcção do Jornal. Foram quase 23 anos, atravessando os períodos do Rock ‘n’ Roll, da irreverência dos Teddy Boys, da revolução hippie e do Twist. A todos estes movimentos o jornal resistiu sem perder a sua identidade… só não resistiu ao Verão Quente de 1975. A edição do jornal entra num período letárgico, ressurgindo episodicamente numa 2.ª série, entre 1978 e 1979, da qual sobram dedos de uma mão para contar as edições publicadas. Director: novamente António José Parelho.

É no final de 1979 que surge a actual 3.ª série deste jornal que, entretanto, passou a ser propriedade da Casa da Cultura de Estremoz. O novo Director foi José Emílio Guerreiro, o qual deixou o cargo, em 1982, quando se candidatou à presidência da Câmara de Estremoz. Sucedeu-lhe outro futuro presidente de Câmara, entre 1982 e 1994, que dava pelo nome de José Dias Sena. Curioso: na fundação saía-se da Câmara para o Brados; depois passou-se a sair do Brados para Câmara.

Desde 1994 o jornal é dirigido por Inácio Grazina cujo mandato já leva 17 anos. Neste período o Brados foi-se transformando, sendo hoje um jornal verdadeiramente plural e um incómodo para os poderes pouco tolerantes. Está no bom caminho. Vida longa ao Brados.
Notas:
 
 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Semiramis - 5 anos

Faz hoje 5 anos que Semiramis foi publicado pela última vez.
http://semiramis.weblog.com.pt/arquivo/2006/02/12_medida_antib.html
Foi este o estilo que me influenciou e que ainda hoje me inspira

sábado, 29 de janeiro de 2011

Núcleo Museológico de CP - Opinião publicada

A perda do núcleo museológico da CP é algo que lamento profundamente mas que não me surpreende. O que me surpreendeu foi a polémica em torno da discussão deste assunto só agora ter surgido. De facto, esta perda já era expectável desde que o anterior executivo classificou a linha do caminho-de-ferro como “um garrote ao desenvolvimento da malha urbana” e, por conseguinte, como uma barreira física a eliminar. Quando soube de tal intenção pronunciei-me publicamente contra tal perspectiva no jornal Ecos, em Agosto de 2007, onde comparei a remoção da linha férrea à destruição da secção nordeste da muralha setecentista, justa e ironicamente, por esta, à época, também ter sido considerada um espartilho ao desenvolvimento urbano que impedia o acesso às ferrovias.

No ano passado, na reunião do dia 11 de Agosto, voltei a pronunciar-me contra a eliminação física da linha férrea, em protesto que consta da acta da sessão, defendendo que a regeneração urbana daquela zona da cidade era compatível com a manutenção de alguns carris para potenciar o seu aproveitamento turístico. Finalmente, na última reunião de câmara voltei a ser eu, uma vez mais, a pronunciar-me no mesmo sentido e foi na sequência dessa minha intervenção que a dita polémica se despoletou.

Ora, não podem agora os eleitos do PS dar ares de dama ofendida com este desfecho quando, na verdade, são os principais responsáveis pela situação que lhe deu origem. De facto, se há coisa que caracteriza o actual executivo é não apresentar ideias próprias, limitando-se a pôr no terreno, de forma acrítica, alguns projectos definidos no anterior mandato.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Entrevista ao ECOS (14Jan2011)

Para ler ou transferir os ficheiros da entrevista, clique na hiperligação:

domingo, 16 de janeiro de 2011

Guerre en Guinée - Documento histórico (hard stuff)


Este post surgiu na sequência de uma mensagem de e-mail que recebi com um link para o vídeo que aqui apresento.

Quero alertar que as imagens são duras. Apresentam um cenário de guerra no qual onde dois jovens militares morreram. Portanto, quem for mais sensível não deverá correr este vídeo.


A operação a que estas imagens se referem foi denominada "Ostra Amarga", embora entre os militares que nela participaram ficasse mais conhecida como operação "Paris Match". Ocorreu em 18 de Outubro de 1969.

Informações mais detalhadas sobre esta operação poderão ser encontradas no blogue "Luís Graça e Camaradas da Guiné", onde a história é contada por aqueles que viveram a guerra ao vivo e a cores.

Duas notas finais para os estremocenses:

  • a comandar a companhia emboscada pelas milícias do PAIGC estava o (então) capitão José Mendes Sentieiro, o qual veio a ser Comandante do Regimento de Cavalaria de Estremoz, entre 1991 e 1992;
  • o estremocense António de Spínola, à época Governador Militar da Guiné, confirma neste vídeo a fama que já vinha dos tempos em que havia comandado o Batalhão de Cavalaria n.º 345 (saído do RC3 de Estremoz) de não se furtar a estar presente nos cenários de guerra, em especial quando os seus subordinados eram vítimas de ataques.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Eu também estive entre aqueles que não acreditavam...

...mas hoje curvo-me perante a obra que este homem fez pelo seu país.

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