quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Os casos da semana passada

"Lastimável", o caso Scolari

Penso que toda a gente consideraria preferível que a tentativa de agressão de Scolari a um jogador da Sérvia não tivesse acontecido. Porém, aconteceu. Esta não foi a primeira vez (nem seguramente será a última) que alguém perde as estribeiras num momento de grande tensão. Foi, como alguém disse, "lastimável". No entanto, não menos lamentável foi o facto da adjectivação usada ter dado azo a títulos sensacionalistas e, pior do que isso, ter aberto espaço para que os fundamentalistas puristas viessem pregar, alto e bom som, a sua monumental hipocrisia. Até parece que não erram, que não dizem uma palavra errada, que sabem tudo ou que têm sempre razão. Scolari errou. Óptimo! Prova que é humano. Perdeu a cabeça porque se entrega com paixão às suas causas. Afinal, aqueles que controlam bem as emoções são, bem vistas as coisas, aqueles que não têm emoções para controlar. Enfim, façamos coro, vamos amaldiçoar aquele que um dia conseguiu devolver algum orgulho a Portugal.

Resposta pronta

Por acção da abundante pluviosidade que se abateu sobre Estremoz na passada Sexta-Feira à noite (dia 14), a força da água provocou o aluimento do pavimento rodoviário nas obras em curso junto ao Monte Pistola. Foi de tal modo que houve uma viatura que, literalmente, caiu para o buraco. Bom, mas isso foi a parte aborrecida. De positivo, cumpre-me registar a resposta pronta do pessoal do Município, o qual acudiu com grande profissionalismo a uma situação de urgência.

Inocências e coincidências

Li algures uma frase que agora me vem à memória. Alguém disse um dia que se havia coisas em que tinha relutância em acreditar era em inocências e coincidências. Segundo o autor, quando as aparências estão contra alguém, dificilmente inocências e coincidências conjugam.

Neste contexto, em inocências não acreditava porque, por regra, as pessoas já são "manhosas" ainda antes de acabarem a instrução primária. Por outro lado, não acreditava em coincidências porque o seu carácter de excepção é incompatível com a sua ocorrência regular. Terminadas as citações, vamos aos factos. Alguém faz queixa. O visado na queixa é ouvido na instância competente. Curiosamente, alguém da família do auditor está desempregado. Coincidência das coincidências, o visado na queixa estava mesmo a precisar de alguém exactamente com aquele perfil. Inocentemente, o familiar do auditor passa a trabalhar para o visado na queixa. Seria coincidência se a queixa ficasse em "águas de bacalhau"? Termino com outra pergunta inocente: será que tudo isto se passou no Município de Estremoz?

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