Tenho sempre receio de, quando me apetece malhar numa pessoa, estar a atingir inocentes (esposa, filhos, etc.)... Por isso vou só escrever isto:
- Senhor Marques Mendes: o Senhor nunca me convenceu. Desde o dia em que, enquanto Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, anunciou um aumento de uns trocados e disse que as pensões de miséria em Portugal tinham acabado, fiquei a saber que o Senhor é capaz de dizer coisas muito disparatadas. Podia ter dito que o... aumento era o aumento possível, mas não...
Estes episódios que, amiúde, surgem reproduzidos na Imprensa apenas reforçam aquilo que já pensava de si.
Há outro episódio que recordo, num momento em que tentava (com esforço, há que reconhecê-lo) dar-lhe o benefício da dúvida: o Senhor apertou-me a mão e fitou-me nos olhos como que exigindo ver neles uma devoção que eu, deveras, não sentia pela sua pessoa. Tive vontade de lhe dizer que essa coisa de olhar nos olhos não resulta bem assim como o Senhor pensa que aprendeu em alguma literatura de cordel: os maiores aldrabões, os mestres da bajulação, seriam capazes de lhe retribuir um "fiel" olhar fixo, quiçá até dar-lhe um beijo (de Judas, claro). Afinal, o Senhor poderia esperar mais lealdade ou, pelo menos, maior frontalidade, de quem recusasse (como, afinal, fiz) submeter-se ao teste dos olhos nos olhos, esperando ver neles uma submissão à sua pessoa.
Deixe-me que lhe diga: o senhor põe-se a jeito de ser enganado. Talvez ainda não tenha percebido que essa coisa de ser uma pessoa em geral "bem informada" pode estar a ser usada para o instrumentalizar... se alguém quiser passar uma ideia deliberadamente distorcida, para criar uma cortina de fumo, verá em si o veículo perfeito.
Passe bem!
- Senhor Marques Mendes: o Senhor nunca me convenceu. Desde o dia em que, enquanto Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, anunciou um aumento de uns trocados e disse que as pensões de miséria em Portugal tinham acabado, fiquei a saber que o Senhor é capaz de dizer coisas muito disparatadas. Podia ter dito que o... aumento era o aumento possível, mas não...
Estes episódios que, amiúde, surgem reproduzidos na Imprensa apenas reforçam aquilo que já pensava de si.
Há outro episódio que recordo, num momento em que tentava (com esforço, há que reconhecê-lo) dar-lhe o benefício da dúvida: o Senhor apertou-me a mão e fitou-me nos olhos como que exigindo ver neles uma devoção que eu, deveras, não sentia pela sua pessoa. Tive vontade de lhe dizer que essa coisa de olhar nos olhos não resulta bem assim como o Senhor pensa que aprendeu em alguma literatura de cordel: os maiores aldrabões, os mestres da bajulação, seriam capazes de lhe retribuir um "fiel" olhar fixo, quiçá até dar-lhe um beijo (de Judas, claro). Afinal, o Senhor poderia esperar mais lealdade ou, pelo menos, maior frontalidade, de quem recusasse (como, afinal, fiz) submeter-se ao teste dos olhos nos olhos, esperando ver neles uma submissão à sua pessoa.
Deixe-me que lhe diga: o senhor põe-se a jeito de ser enganado. Talvez ainda não tenha percebido que essa coisa de ser uma pessoa em geral "bem informada" pode estar a ser usada para o instrumentalizar... se alguém quiser passar uma ideia deliberadamente distorcida, para criar uma cortina de fumo, verá em si o veículo perfeito.
Passe bem!
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