"Sempre que se despreza os que vivem com dificuldades do seu trabalho e se valorize a esperteza e o subir na vida, ainda não acabou.”
José Pacheco Pereira meteu-se com ad valorem. Se quiserem, meteu-se comigo
e com todos quantos valorizam o mérito.
Passo a traduzir: se alguém tiver um
emprego por conta de outrem, tipo das 09:00 às 17:00, é um trabalhador; se
outro alguém trabalhar 70 horas por semana, tipo de manhã, à tarde, à noite, em
dias úteis e também em Sábados, Domingos e Feriados, passa a ser duvidoso que o
seja. Poderá ser, tão-somente, um perigoso facínora daqueles que não se
contenta com o que tem e que faz por “subir na vida”. Este tipo de gente, fique
sabendo, é gente perigosa. É gente que anda com “espertezas” a trabalhar 14
horas por dia e que, por vezes, se cruza com os trabalhadores que já estão a
beber umas bejecas depois de um dia árduo de trabalho. O melhor mesmo é que fracassem,
já que, se subirem efectivamente na vida, terá sido certamente às custas de
quem trabalha.
Obrigado José Pacheco Pereira. É sempre gratificante saber que há quem reconheça que o esforço e a iniciativa são maus exemplos.
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