Já alguém se interrogou da razão pela qual as sondagens, de há uns anos para cá, terem perdido fiabilidade? Eu já! E quando vejo as sondagens de opinião errarem por 10 pontos percentuais - às vezes, até mais - não me surpreendo nada. Digo até, como naquela anedota em que o pastor vai dar uma volta de avioneta..., "já esperava!"
Outro aspecto interessante é notar que aqueles profissionais que antes fizeram as sondagens que deram... buraco, no dia das eleições, salvo raras excepções, apresentam às 19 horas previsões certeiras.
Será que antes não sabiam fazer contas e que depois, no dia do acto eleitoral, tomam um Red Bull e ficam "espertos do cabeço"?
Como é óbvio não vou aqui ensinar o padre nosso ao vigário e arvorar-me em especialista em cálculo estatístico e, particularmente, em sondagens. (Se bem que me estreei a Estatística na Universidade, ministrada pelo prof. Carlos Braumann, com um 19,8...) Vou apenas repetir uma frase que o meu professor pronunciou nos idos anos 80 do séc. XX (mais coisa menos coisa): se a amostra não for representativa de pouco vale a técnica estatística e, ainda menos, a exactidão dos cálculos... digo eu agora, talvez até seja vantajoso não perceber nada de matemática e estatística e errar as contas... aí, com sorte, até pode acertar no resultado final.
Pronto, concluí: (1) as sondagens falham porque as amostras de que se socorrem não são representativas do universo estudado; (2) as sondagens do dia das eleições, feitas à boca da urna, acertam porque têm por base uma amostra representativa.
Vejam agora isto... (e é só um exemplo):
Então numa altura em que tantos já prescindiram dos telefones da rede fixa, em que a maioria das pessoas activas andam a trabalhar (mas trazem o telemóvel no bolso), vão telefonar para aqueles que estão em casa a ver o programa do Goucha?
Haja tino!
Davam grandes passeios pelo jornal
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“Os turistas gostam de Banglatown como nós, quando vamos a Manhattan,
gostamos de ir a Chinatown e a Little Italy.”, escrevia Bárbara Reis num
artigo em ...
Há 58 minutos
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