segunda-feira, 13 de julho de 2009

Na infância dos pais dos cotas

Lili Marleen
Esta é, sem dúvida, a canção mais popular da 2.ª Guerra Mundial.
Era o hino não oficial de todos os soldados de Infantaria de ambos os lados do conflito.
A poesia foi escrita em 1915 pelo soldado alemão Hans Leip (1893-1983),
que lhe deu o título combinando o nome da sua namorada, Lili, com o apelido de uma jovem enfermeira com quem simpatizou.
A poesia chamou a atenção de Norbert Schultze, que a musicou em 1938.

Após a ocupação alemã da Jugoslávia, o diretor de uma Rádio alemã sediada em Belgrado, o jovem tenente Karl-Heinz Reintgen começou a transmiti-la de novo, com grande agrado de Rommel.
Tornou-se a canção oficial da estação, que a transmitia diariamente às 21.55, antes do fim da emissão.
Lili Marlene era ouvida também pelos Aliados.
Depressa se tornou a canção preferida dos soldados de ambos os lados.

Marlene Dietrich cantou “The Girl under the Lantern” em muitos espectáculos, na Rádio e “em três longos anos, na África do Norte, Sicília, Itália, no Alasca, Groenlândia, Islândia e Inglaterra”,
como ela gostava de dizer mais tarde.
Diz-se que a canção foi traduzida em 48 línguas, incluindo o francês, o russo, o italiano e o hebreu.



Tradução
(Português)
Em frente ao quartel, diante do portão
Um poste com um velho lampião
Está ele ainda lá?
Queremos lá nos reencontrar
Queremos junto à sua luz ficar
Como outrora, Lili Marlene?

Nossas duas sombras pareciam uma só
E todos percebiam o amor que nós tínhamos
Toda a gente ficava a contemplar
Quando estávamos junto ao lampião
Outrora, Lili Marlene?
Gritou o sentinela para avisar
Tá na hora! um atraso, três dias vai te custar
Já vou, já vou companheiro!
E dissemos adeus, com que gosto eu iria
Com você, Lili Marlene?

O lampião reconhece teus passos
Teu belo caminhar
Ele ilumina tudo na noite
Mas há tempos se esqueceu de mim
E se algo me acontecer...,
Quem vai estar junto ao lampião,
Com você Lili Marlene?

Do alto céu; do fundo da terra,
Surge como em sonho teu rosto amado
Envolto na névoa da noite...
Será que voltarei para nosso lampião...
Como outrora, Lili Marlene?

Texto de Maria Caruso Cunha (Brasil)

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