terça-feira, 14 de novembro de 2006

Não sei se vos diga se vos conte

Ele há coisas… senhores! Não sei se vos diga se vos conte. Mas conto, pronto, o que se passou foi isto:
Há dias houve ali no Salão Nobre uma reunião do Conselho Municipal da Educação. Então não é que apareceu lá um marmelo armado em carapau de corrida. Ele há gente mesmo bera, do piorio.
Mas vamos ao que interessa. Primeiro, o velhaco teve a lata de entrar e passado um bocado pisgou-se, dizendo que lhe tinha acontecido um “imponderável” – há pois, o gajo tem a mania de usar palavras de 7$50. Quer dizer, os outros todos tiveram que estar na reunião o tempo todo, enquanto que o pirata, fresquinho que nem uma alface, voltou só no fim e logo para armar estrilho. Vejam bem, já toda a gente estava cansada, (afinal, tinham estado a analisar um documento com 278 páginas), quando o caramelo começou a espingardar.
O que vale é que o Sr. Presidente é um Santo, com paciência de Job, e aturou aquilo tudo sempre bem disposto.
Então não é que o gabiru veio para ali armar-se aos cágados a dizer que o Conselho Municipal de Educação devia ter participado na elaboração da Carta Educativa do Concelho de Estremoz? Até parece que não há gente na Câmara muito mais capaz que ele. Depois não se ficou por aqui, teve a lata de insinuar que aquele documento estava… estava… como foi que ele disse? ah, já sei, (já não me lembro é se foi ainda lá dentro ou já cá fora) o fulano disse que o documento estava “plagiado”, que é como quem diz, “copiado”, que não fazia… como é que era? pois, que “não fazia referência às fontes” – a meter água esteve ele o tempo todo – e que era um mau exemplo para todos. Que a Carta Educativa tinha erros... daqueles dos ditados, estão a ver? e que tinha também erros doutro tipo. Enfim, eu sei lá o que sujeito para lá disse. Maldizente, foi o que foi.
Mas é claro, naquela reunião estavam muitas pessoas importantes e elas saíram logo em defesa do Sr. Presidente. Então o tipo estava ali a armar-se ao pingarelho e não levava logo uma resposta não? Era o que faltava. Deram-lhe na corneta e bem.
Então não é que o gandim não teve respeito por ninguém? Respondeu mal a essas pessoas… Bom... mal é como quem diz, mas esteve mal, pronto, quase dava ares de que querer pôr‑se ao nível das pessoas importantes, não soube ficar no seu sítio. Deu para ali exemplos como se os outros fossem Tonhos. Tonho é ele, o estupor.
Mas, afinal, quem é que ele pensa que é?

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