Tudo começou com um ataque surpresa em duas frentes: o exército sírio atacou os Montes Golã; enquanto o exército egípcio atacou as posições israelitas na península do Sinai e em torno do Canal do Suez. Celebrava-se o feriado de Yom Kippur da religião judaica – Dia do Perdão – mas o que os árabes menos queriam mesmo era perdoar. Durante a primeira semana deste conflito israelo-árabe a vantagem esteve do lado dos atacantes, os quais ainda hoje celebram tal batalha por terem conseguido infligir algum sofrimento à nação judaica. Porém, durante a segunda semana do conflito Israel conseguiu equilibrar a contenda, para depois, na terceira e derradeira semana de guerra – e já com o apoio bélico dos Estados Unidos – acabar a humilhar novamente os árabes.
Em resposta ao apoio americano (e também europeu) a Israel, os países árabes produtores de petróleo encetam um embargo do qual resulta uma variação do preço do petróleo de $3, em Outubro de 1973, para $11, em Janeiro de 1974. Eis o primeiro choque petrolífero. O curioso da situação foi, conforme confessou o ministro saudita do petróleo na época, – Sheik Ahmed Zaki Yamani – "o embargo era mais simbólico que outra coisa", já que os países árabes não podiam passar sem “as importações dos Estados Unidos”. Portanto, foi quase por acidente que descobriram a força que tinham e o impacto que podiam gerar na economia mundial.
Nota: Por qualquer razão que não compreendi, o segundo parágrafo deste artigo esteve "desaparecido" facto que lhe retirou o sentido. Hoje - 07Mai2012 - apercebi-me e voltei e repor o texto original.